
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Personagem "o homem molhado"

terça-feira, 9 de novembro de 2010
Sem promessas

Posso desistir
domingo, 7 de novembro de 2010
Sem o Eu maior
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
sob o véu
entre um poeta da academia de letras que você conhece ou não
entre um cantor que canta no bar ou num grande salão
entre um pintor que tem sua obra no masp ou no porão
entre um ator de teatro ou de roldão?
será que as pessoas que atingiram maior excelência na arte são as que conhecemos na escola, nos livros ou na mídia?
quantos outros Mozarts, Picassos, Pavarottis, Shakespeares, Al Pacinos existem sob o véu da obscuridade da história?
será que os verdadeiros artistas sublimes são aqueles imortalizados pelo tempo?
ou será...
pois os "ou" são muitos...
aí me vem... por que será que mesmo sem ter chance alguma de serem revelados eles continuam suas obras?
por que mesmo sem ter recebido qualquer prêmio ou reconhecimento não deixam de fazer e criar, criar novas e belíssimas artes?
podem ter esperança de um dia serem imortalizados, mas às vezes fazem a escolha de não querer... não querer que sua arte termine nunca... no sentido de nunca acabá-la e no sentido de nunca ser conhecida por ninguém além de suas margens de sangue e amizade.
não sei... eu só sei que a estes eu devo muito.... parabéns! aplausos de pé.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
quando foi?
quando foi?
o exato momento que deixamos de priorizar o nosso amor
e que colocamos á frente nossos sonhos individuais,
ambições díspares, que nos impulsionam a caminhos opostos?
se eu pudesse saber o momento
voltaria no tempo para ver quem foi o primeiro,
pois sei que você não o fez sozinho,
eu tenho toda minha parte neste caminho,
caminho de quase solidão que vivemos a dois.
o amor existe meu amor e sempre irá existir, mas não é mais o primeiro,
não é o que nos faz agir com o impulso de viver.
hoje nos faz pulsar a profissão, carreira, ocupação, ambição de um reconhecimento,
o reconhecimento como servidor da cor, da arte, da alegria do outro,
mas não de seu amor.
quando eu chegasse a este momento decisivo poderia imaginar como seria
se um dos dois não tivesse tomado esta decisão.
escolha um pouco infeliz de amor a dois, mas feliz de amor de servidão.
não sei se tomaríamos caminhos diferentes
depois de ver como tudo já se encaixou no tempo.
mas como poderia voltar no tempo? em que tempo?
se não sei nem mesmo quando foi.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
"Casal para Nelson"

Apaixonei-me pelo conto.
No princípio não percebi as vírgulas de grande malícia que pontuavam cada respiração da menina. Fui com um primeiro olhar inocente, mas tudo foi se encadeando e pude constatar a inspiração e criação "TitoRodrigueana".
Com o desenrolar do conto a menina cresceu e cresceu também sua audácia, sua leviandade e sua dor. Fascina a forma como o Tito finaliza o conto. Envelhece a personagem com a redenção e penitência indireta pelos seus atos imorais da juventude em uma vida conjugal nada feliz.
O encontro do conto com a peça coroa esta relação de casal, “Casal para Nelson”, que apesar de utilizar o conto como fundação, só o apresenta no subtexto da pequena peça.
Este texto para mim é muito expressivo, marcante e exige de mim uma densidade ainda não experimentada.
Agradeço ao Tito por esta oportunidade e tenho orgulho de tê-lo como amigo, colega de trabalho, diretor, afilhado... sempre.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
biscoito da sorte
é tão imprevisível estar vivo
a mensagem do biscoito da sorte chinês a faz rir
uma palavra define todo um futuro que ela escreveu nos pensamentos inseguros.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
tintin
comemora com a saia da boneca queimada nas idéias
amassa o chancliche regado a muito azeite
lava com vinho derrubado as risadas presas
contraria tarde o bom homem que acorda cedo
terça-feira, 19 de outubro de 2010
pensamento voador

a lâmpada do abajur não deve se apagar antes das pestanas pesarem.
se eu as apago por apagar é condicional para que os pensamentos fujam da razão.
mesmo tentando prendê-los pelo controle da respiração eles voam.
ninguém consegue segurar uma borboleta depois que fica acima dos dedos mais longos.
mas eles não ficam somente na estação do que é irreal e talvez inalcançável.
agora também transitam pelas realizações presentes de alegria e luz.
são pacificados pelo conhecimento que penetra pelas pestanas através dos olhos de vidro.
e sentem-se empolgados por cada nova identificação com seus ancestrais.
personificam o prazer por si e pelo outro que os toca em sonho.
e assim fazem adormecer sem a consciência de qual foi a imagem que os imobilizou.
sábado, 2 de outubro de 2010
"cola do blog do meu amigo Dyl"

Por Luciano Maza (SP) - Caderno Teatral
Temas muito caros também ao grupo brasileiro Os Satyros que ao longo de sua História travou diálogo com textos que abordam a marginalidade social, assimilando a questão presente no dia-a-dia do coletivo que se localiza numa região degradada da cidade de São Paulo e que até sua chegada estava abandonada e habitada por figuras como traficantes, drogados, trombadinhas, prostitutas e travestis que carregam em si a tragicidade do submundo.
É de se festejar o pertinente encontro entre a companhia paulistana e o autor francês com a montagem de “Roberto Zucco", seu último texto - encenado pela primeira vez apenas um ano após sua morte, na Alemanha. Na peça o dramaturgo toma a História real do famoso serial killer italiano Roberto Succo: um jovem perturbado que entre 1987 e 1988 matou diversas pessoas em países da Europa depois de fugir da prisão psiquiátrica em que estava por ter matado o pai e a mãe anos antes. O Zucco da ficção é apresentado sem julgamentos e sem camadas psicológicas, o que o autor faz é mostrá-lo nas situações em que se encontra, sem se preocupar em explicar o porque chegou até elas ou dissecá-las moralmente. Também não defende o ponto de vista do protagonista, não caindo assim na armadilha de martirizá-lo como muitas vezes acontece quando um autor tenta justificar os atos de um personagem maléfico. Acompanhamos em quadros o olhar oblíquo do personagem, sua mente doentia e a saga por sobreviver numa condição que desde o início está condenada à morte, como um herói trágico destituído de boas inteções. São fragmentos que mostram seu reencontro com a mãe antes de assassiná-la, seu envolvimento com uma menina inocente e como isso afeta a família agonizante da mesma, suas idas à um bordel onde parece sentir-se um pouco menos desconfortável e seus encontros com personagens do cotidiano das ruas, do metrô e de uma praça onde conhece uma mulher elegante, símbolo da burguesia que no fundo tem consciência de que algo está errado, mas espera um acontecimento externo para agir ou reagir. A força do texto é a própria força deste personagem, protagonista absoluto, e a estranheza de sua linguagem e estrutura dramática que provocam uma inquietação ainda maior nos espectadores. A direção é de Rodolfo García Vázquez (também tradutor do texto), um dos maiores criadores de imagens do teatro brasileiro. Utilizando poucos recursos e trabalhando muito bem suas iluminações, o diretor consegue efeitos de forte plasticidade com o estilo algo sujo e espectral que lhe é peculiar. Agora não é diferente: o encenador cria ótimos momentos na montagem, em especial as cenas coletivas como a do final e a do parque - a melhor do espetáculo, ápice criativo e de condução dos atores -. É de se destacar também o excepcional uso do espaço físico - em pesquisa espacial já iniciada em “Hipóteses Para O Amor e A Verdade” -, o recurso das arquibancadas móveis é muito interessante ao localizar em diferentes lugares os quadros que compõem o texto, movendo nosso olhar perante a cena, ampliando e reduzindo os ambientes de ação e dando ritmo à sequência. Os movimentos não são em nenhum momento gratuitos e são precisamente executados. O jovem elenco forma um conjunto que em diferentes níveis responde bem às necessidades da encenação. Robson Catalunha encara a difícil tarefa de viver o protagonista, tendo um típo físico mais franzino que o personagem demanda. É visível seu esforço e empenho, mas lhe falta algum peso; sua surpresa está na sensibilidade do olhar que constrói para o psicopata e que chama atenção na cena em que dialoga com a mulher e seu filho que será morto por ele. Julia Bobrow perpassa as emoções apaixonadas da jovem menina sempre de maneira verossímil, há uma infantilização na figura que desenha com quase malícia e que de certa forma a limita, mas o reencontro de sua personagem com o protagonista ganha força graças à seu bom trabalho. Cléo de Páris como a irmã da menina utiliza o exagero do expressionismo nas duas cenas em que contracena com outros atores, acertando o tom na segunda, já em seu solo libertário exibe um belíssimo momento de atuação quase performática. O grande destaque do elenco fica com Maria Casadevall no papel da mulher que é sequestrada pelo personagem principal e nutre por ele uma espécie de fascínio ao tirá-la da comodidade da vida medíocre. A atriz surpreende em todo tempo que está em cena, alcançando a estranheza necessária para não cair no realismo das reações convencionais que a situação traria, dando o exato sentido inerte que esconde o desespero da personagem. José Alessandro Sampaio como o irmão da menina e Elaine Grava como a mãe do protagonista e madame do bordel estão corretos em seus personagens. Completam o elenco Dyl Pires, Diney Vargas, Victor Lucena, Priscilla Leão, Katia Calsavara, Marcio Pellegrini, Cristiano Dantas, Thadeo Ibarra, Cláudio Wendel, Ricardo Campanille, Renan Pena, Aline Leonello e Julia Ornelas.
Imperdível, “Roberto Zucco” é mais um grande momento artístico do grupo da Praça Roosevelt.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
pé lindo e feliz!

Para lembrar sempre e voltar neste. Neste que dá glória por estar viva com saúde dos fios do cabelo a unha do pé que a sustenta no passo livre. Eles podem ficar marejados por algum tempo, mas lembre da ficha que caiu depois de um longo tempo. Saiu da "matrix" e viu tudo mais real, mais sentido, mais pensado.
Não volte para a existência que vive nas ilusões das aparências de dentro da "matrix". Voltar para "matrix"? Lá você não pensa, lembra?
Vai sempre ter algo dentro de você que tem de ser controlado. Esse algo dentro que é sugestionado pela mídia ou pelos que lá estão conectados e não percebem.
Não seja abduzida novamente, pelo simples prazer de fazer parte dela só para comprar o sapato novo e a espaço-nave para sair de lá.
Encha a alma como um balão que não estoura nunca e pode ficar mais cheio, mais colorido, mais bonito... Então inspire, puxe o ar mais e mais... e imagine o tão lindo q vai ficar!
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
o papel branco

segunda-feira, 20 de setembro de 2010
"mal olhar e paixão"
O que gerou a minha pergunta foi o tema: "pecado por pensamento ou adultério".
Um dos comentários da professora sobre o assunto foi mais ou menos assim:
“... todo o que lançar um "mal" olhar para uma mulher, cobiçando-a, já no seu coração adulterou com ela".
- Como posso considerar que seja um "mal" olhar, se o mesmo é feito por admiração à beleza, as qualidades desta mulher? A atração é ruim? Não é natural do homem? Não consigo ver como algo "mal" ou ruim, mesmo que este homem seja casado... Será mesmo mal? Não pregamos que devemos amar a todos?
Então ela respondeu que devemos amar sim, mas como irmãos. E que ainda não estamos evoluídos suficientes para amar a todos desta maneira. Pois aquele que tem o coração puro nem sequer pensa no mal.
Recebi o bilhete da "Liz" dizendo:
- O Amor é bom, a diferença é a paixão. Na paixão nós queremos o outro para nós, no amor nós queremos apenas a felicidade do outro. O mau aí é a cobiça, o desejo malicioso e não amoroso, é apenas o físico. Podemos amar todo mundo, mas podemos escolher fazer sexo com uma pessoa só. (casamento no sentido mais básico é isso: escolher 1(uma) pessoa para se relacionar sexualmente). Pecado=Pccahus=tropeço (só isso). A paixão é ruim, é uma doença, faz mal a quem sente e ao objeto dele. A vibração do amor está no oposto. "Liz"
Mas neste caso eu não me convenci por completo.
Para um homem iniciar uma relação com uma mulher, ou vice-versa, antes precisa existir certa atração, não acha? Caso contrário serão apenas amigos, ou até menos que isso... Deste “olhar” poderá vir uma relação com amor verdadeiro. Então será que este "mal" olhar é mesmo "mal" e não precisa ser "lançado"?
E a paixão hoje em dia, não é considerada uma característica positiva? Somos aconselhados a viver a vida com paixão, isto é, com intensidade e entusiasmo. Também é melhor ter uma paixão, ou seja, um objetivo na vida, algo que dê um sentido a nossa existência e que nos sirva de estímulo para não cairmos na rotina.
(A origem da palavra "paixão" faz referência ao fato de suportar alguma ação sem poder se opor a ela. É o significado utilizado pela tradição cristã ao referir-se à "Paixão de Cristo", isto é, às humilhações que ele teve de suportar entre sua prisão e sua execução na cruz. A Paixão de Cristo é um dos exemplos do que se pode chegar a suportar para atingir uma meta. Para o cristianismo, Jesus, por amor a humanidade, aceitou as piores humilhações para mostrar a seus fiéis a verdade de sua promessa por meio da ressurreição.)
O filósofo Kant (sec.XVIII) disse que a paixão é uma doença, porque nos priva de nossa liberdade. Mas no sec. XIX se começa a pensar que os sentimentos e as paixões nos desvendam aspectos deste mundo que a simples razão não saberia reconhecer. É perigosa para as pessoas frágeis que se deixarão dominar por elas, serão úteis para os que tiverem vontade suficiente para dominá-las e tirar proveito delas. O filósofo alemão Hegel (sec.XIX) disse que "nada de grande se fez no mundo sem paixão".
orgasmo espiritual
Na 1ª aula, depois de um comentário da professora sobre as experiências anteriores a esta vida, aproveitei e questionei algo que sempre "martelou" na minha cabeça quando falavam de reencarnação:
- Há espíritos "novos" sendo "fabricados", nascendo hoje, ou só existem os "velhos experientes" que ficam renascendo e renascendo?
Então tive uma breve explicação, porque este assunto será abordado no decorrer do curso, onde ela explicou que mesmo o espírito sendo novo, existe novos espíritos nascendo sim, mas mesmo novos, eles trazem uma experiência de "vida" como ser vivo.
Então conclui que podemos sim ter sido pedra, planta, animal, mas segundo a filosofia nunca regredimos, só progredimos.
Legal! Por pior que o homem tenha sido, nunca mais será cachorro novamente... Segundo eles.
Foi depois disso que tive uma grata surpresa, recebi um bilhete. O bilhete tocou no meu braço e me deu choque. Pareceu até um sinal. Foi entregue por uma colega de sala. Que depois fui saber quem era. O bilhete dizia:
- Toda relação sexual onde existe o amor verdadeiro e onde os dois parceiros atingem o orgasmo não somente físico resulta na criação de uma alma nova. As relações sexuais meramente físicas resultam no corpo meramente físico, que será nova morada de um espírito que necessita reencarnar. (não se trata de uma regra, mas de como o sexo é realmente mágico e muito mais sagrado do que as pessoas imaginam) “Liz".
O bilhete foi um complemento para minha pergunta, pois o próximo passo ia querer saber "quando nasce a alma nova?" e "quando nasce a alma "com bagagem de vida humana anterior?"". A Liz nem imagina como esta mensagem me veio em boa hora...
Agora se é verdade, ou não, não sei, mas me pareceu bem plausível do porque existem mais seres "experientes" nascendo. Eu acho que está faltando na terra pessoas que possam fazer amor verdadeiro e atingir um orgasmo espiritual...
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
"Maca do gineco"

quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Me achei na Filosofia!

Eu acho que descobri porque o título do blog “reflexão de um leão” foi pensado e definido por mim com tanta clareza e rapidez. Sempre amei refletir, é fato, mas recentemente o que tenho mais feito é refletir idéias sobre o mundo, o Homem e o ser.
Tenho curiosidade em compreender, e me inquieto ao questionar os valores e as interpretações aceitas sobre a realidade dadas pelo senso comum e pela tradição.
Não é por acaso que abdiquei de uma suposta “sólida” carreira de executiva, para me dedicar à arte e o saber. E continuo questionando esta e outras formas “regradas” de trabalho; entre outras questões como a “cobrança” de ser mãe; as formas de encarar o sucesso; a “felicidade” matrimonial; os “valores” de uma arte; o “valor” do trabalho de um artista, mais especificamente de um ator; etc.
Estava angustiada por me sentir sem nenhuma especialidade; apesar de ser formada em Propaganda e Mkt, trabalhado como securitária durante 10 anos e feito curso técnico em Artes Cênicas, ainda não sou especialista em nenhuma das áreas, tenho muito que aprender. E com isso continuo sendo mal interpretada pelos meus próximos, por não ter um trabalho de 2ª a 6ª, dás 08h às 18h, com toda esta formação.
Gosto de fazer Yôga, que é uma filosofia que muito me interessa e ao mesmo tempo estou estudando o espiritismo, com admiração e dedicação. E pode até ser que “não poderia misturar as duas coisas”.
Perdida, nas minhas reflexões, achei uma revista sobre FILOSOFIA, que havia comprado e não tinha lido. Então comecei uma peregrinação sobre o assunto:
A principal característica que Aristóteles vê num filósofo é que ele não é um especialista. O sophós (o sábio, tomado aqui como sinônimo de filósofo), é um conhecedor de todas as coisas sem possuir uma ciência específica. O seu olhar derrama-se pelo mundo, sua curiosidade insaciável o faz investigar tanto os mistérios do kosmos (o universo) como o da physis (a natureza), como as que dizem respeito ao homem e à sociedade. No fundo, o filósofo é um desvelador, alguém que afasta o véu daquilo que está a encobrir os nossos olhos e procura mostrar os objetos na sua forma e posição original, agindo como alguém que encontra uma estátua jogada no fundo do mar coberta de musgo e algas, e gradativamente, afastando-as uma a uma, vem a revelar-nos a sua real forma.
Para Platão, a primeira atitude do filósofo é admirar-se. A partir da admiração faz-se a reflexão crítica, o que marca a filosofia como busca da verdade. Filosofar é dar sentido à experiência.
Para Edmund Husserl, a filosofia deve embasar a ciência realizando uma investigação rigorosa dos fenômenos como nos aparecem, ou seja, da consciência que temos das coisas. Para tal, deve-se por em parênteses todas as pressuposições e preconceitos (até mesmo a certeza de que os objetos existem) e descrever o que se tem na consciência.
Filosofia indica um estado de espírito, o da pessoa que ama, isto é, deseja o conhecimento, o estima, o procura e o respeita.
Entre os povos que desenvolveram escritas fonéticas ou ideogramáticas, as principais tradições filosóficas são a filosofia indiana, a filosofia chinesa e a filosofia ocidental. A maçonaria, o seicho-no-ie, a yoga, a rosa-cruz e a teosofia são os exemplos mais comuns de tradições filosóficas.
Metafísica: Concerne os estudos daquilo que não é físico (physis), do conhecimento do ser (ontologia), do que transcende o sensorial e também da teologia.
Epistemologia: Estudo do conhecimento, teoriza sobre a própria ciência e de como seria possível a apreensão deste conhecimento.
Ética: Para Aristóteles, é parte do conhecimento prático já que nos mostraria como devemos viver e agir.
Estética: A busca do belo, sua conceituação e questionamento. O entendimento da arte.
Lógica: A busca da verdade, seu questionamento, a razão.
Ou seja, os principais objetos da filosofia, são de todos e os meus:
Estudar a Teologia; Como viver e agir; Entendimento da arte; Buscar a verdade!
Agora o próximo passo é procurar a Universidade...será?
..martela hoje
substantivos: saber; sabedoria; filosofia; intuição.
verbos: saber; conhecer, filosofar; conhecer.
adjetivos: culto; lido; entendido; pensante.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
sexta
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Coração de poeta
" Ah! mocidade aflada por quimeras,
Espírito arrojado que, sonhando,
Quis engendrar sublimes primaveras,
Sob frio sol de neve transbordando!"
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Tempo para dar corda

segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Estreie nesta sexta-feira 13, a peça Roberto Zucco de Bernard M. Koltés, dirigida por Rodolfo Garcia Vázquez da Cia Satyros. Faço 3 participações na peça: Uma mãe, cena da família que o Zucco se envolve com a menina; Uma puta, que está no bar que o Zucco briga; e Uma mulher do parque, na cena do Refém. Foi um processo de quase um ano, cheio de percalços, mas que agora gerou um lindo espetáculo. Agradeço a Deus por esta oportunidade, pela experiência que estou vivendo e principalmente pelos amigos que fiz nesta jornada, obrigada! E como diz meu querido Dyl, viva os os sobreviventões!!!
recipiente apertado

sexta-feira, 13 de agosto de 2010
ORAÇÃO DO ATOR
[São Genésio: Padroeiro dos Atores]
quinta-feira, 29 de julho de 2010
cartas
quinta-feira, 22 de julho de 2010
poeira branca
quinta-feira, 8 de julho de 2010
hoje
quinta-feira, 1 de julho de 2010
blusa azul
sábado, 26 de junho de 2010
Mestre Al
Foi por ele, sem nenhum exagero, por Alberto Guzik, que estou onde estou hoje.
Depois de ouvir com os poros abertos as suas aulas, que me fascinavam, eu começo a seguir seu blog, e depois seu twitter...
Lembro bem das aulas, do jeito único que sentava na cadeira; na forma como passava as mãos pela careca; como ecoava o seu tom de pensar; como ligava as histórias do teatro parecendo que estava presente em todas elas.
Aquela cabeça era uma enciclopédia. Nos exercícios propostos ele corrigia cada palavra que fosse pronunciada errada, ou pulada, de obras do Shakespeare, Jorge Andrade ou Nelson Rodrigues, de cabeça. Ele as tinha gravadas.
Não é atoa que fiquei muito feliz quando ele me elogiou em duas cenas preparatórias. Uma na "a Escada" e outra em "Hamlet", em uma proposta totalmente experimental.
Conheci o Satyros por causa dele. E fui ver "Divinas palavras", "Liz". Apaixonei-me pela Cia. Tive o prazer de assistir a última apresentação da "Velha Apresentadora", um presente.
E através do twitter dele que vi uma oportunidade de ingressar no Satyros e poder estar ao seu lado. Não falei nada com ele durante o processo. Depois, quando de fato entrei, encontrei com ele e disse com alegria que iríamos trabalhar juntos... Li seu livro do Satyros: "Um palco visceral" e suas peças publicadas em Set/2009, e ganhei um autógrafo especial dele: "Para Pri, ex-aluna e agora colega (!) com enorme abraço".
Tive a oportunidade de subir no palco com ele duas vezes em uma substituição do "LIZ", mas infelizmente só ficamos juntos pouco tempo nos ensaios para o Zucco, que estrearemos se Deus quiser em breve.
Na minha formatura, tive vontade de montar "Um Deus Cruel", mas minha turma não topou. Adoro essa obra, e quem sabe ainda vou montar...
Não vou estrear com você Mestre, mas saiba, onde estiver, que você estará presente no meu coração quando eu pisar no palco. EVOÉ.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
lágrima antecipada
não pode escutar uma lágrima escorrer.
ilusão da força da água.
a natureza da força é maior.
a letra da lágrima a correr.
e quantas letras.
a imagem do som que ecoa na memória do rosto.
o rosto molhado que não acredita fácil.
ainda não precisa molhar o rosto.
tem que secar com a esperança de viver.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Dia H
Não. Barba branca embaixo do cobertor velho de passar roupa. Tremor de lábios pesados de oitenta e três invernos. Os olhos sem cor escuros brilham com o sopro de vontade de viver mais esperanças. O suspiro de alívio ainda não vem até fechar a porta em cima de rodas. Contam-se as partículas de urina e sangue.
Enquanto isso os olhos e ouvidos foram magnetizados para as piores fotografias:
Restos de vômito na camisa sem botão e preso no canto da costura do sapato; no outro lado refluxo de boca sem controle de dentes falsos, sem controle de olhos; bochecha e queixo de nenê roxo de tão vermelhos; agonia do pé na havaiana arrebentada; da costela quebrada que não pode deitar; dos cílios marejados pelo pior que passa na maca imóvel; do som do escarro com vômito; do choro de quem acha que vai morrer...
Em frente, sem precisar mover o pescoço vê-se a luz da funerária com tipologia oportunista, na esquina a igreja de culto alto e no meio ele o H. Que dia H. Dentro você não consegue respirar, sente o medo, a dúvida, a dor, ao lado a esperança e em frente tiveram a pachorra de lembrar o fim.
Parece que quando a gente vira o rosto para não ver o que viu, a imagem fica gravada mais rápida. Graças, saímos e batemos a porta sobre rodas caminhando sobre pernas firmes.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Macha
O brilho descoberto de cílios é pretexto para uma aproximação qualquer.
O preto em que está mergulhada a faz ver com nitidez os pequenos raios de luz que entram pela janela.
Lembra com música dos rostos dos pais roubados pelo tempo.
Espera que os sinos dos irmãos toquem no alto da torre o badalar da felicidade, que você não ouve.
Aprecia os que como você toleram as decisões já tomadas, que por dignidade jamais as rompe.
Não rompe com os laços velhos presos em seu chapéu, mas sofre com as amarrilhas apertadas.
E quando toda escuridão se estabelece, você busca em sua memória a imagem daquele carvalho verde a beira mar.
dedução
desligar por ocupação de um tempo que não pode ser gasto pelo simples fato de dormir com os mesmos lençóis.
ouvir com os ouvidos fechados para os pensamentos de amanhã.
tempo gasto até com fazenda da internet. não abre a boca. a língua não mexe para saber o que faz levantar seis vezes na madrugada. voltar a dormir, fechar os olhos é um descanso que alivia todo o exercício do amor. fica na dedução sem comprovação.
cai no colo uma janela para conhecer o que não se fala, apesar da troca de salivas pela escova de dente que dorme ao lado.
na outra cabeça passa todo o filme da dúvida deste silêncio. pelo fio a relação se restabelece. fica na dedução sem comprovação.
a parte explicada e a que sente a ausência da explicação ainda sentem. está presente o carinho de se fazer ouvir e querer ouvir quando o cachorro late no retorno de casa.
e como diz o jornalista de palavras sabidas, muitas são as vezes que se pode separar e casar com o mesmo.
terça-feira, 8 de junho de 2010
dor boa de doer.
unhas vermelhas pintadas de energia.
todo peso faz ela dormir.
descascada na ponta do polegar.
estão nela todos os formigamentos da ausência de sangue.
carne, osso e nervos se tocam.
sangue pulsante em todo corpo.
o peso do corpo controla.
alguma parte precisava mais.
sangue ralo de dor doída.
então minha mão esquerda dôa.
percorre o caminho da correntes vermelhas.
dôa seu sangue ao órgão mais frio.
entrega sua fonte de calor.
um cálice de energia vermelha em forma de sangue.
doa a quem doer.
dor boa de doer por doar.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
reflexão pós-formação
Antes de saber o que fazer em um grupo de teatro que pretendo iniciar, com outras amigas atrizes, quero saber muitas coisas, entre elas quero conseguir responder:
"Qual meu papel no teatro?"
Então primeiro me vieram todas as perguntas que desejo responder em um projeto de pesquisa e estudo, que pretendo começar com elas:
- Quais grupos estão realmente ativos no Estado de SP? Como e porque permanecem ativos? Desde quando? Como iniciaram seu primeiro projeto? De que vontade partiram para a criação? Tem algum objetivo? Quais são os textos/autores que montam e por quê? qual estética, linha artística, espaço escolheram ou desenvolvem?Quem são os premiados nos ultimos anos e em que? Quem recebeu apoio e fomento nos últimos anos e por que?
E então vieram mais dúvidas:
- Qual a visão dos grupos sobre os caminhos do teatro hoje?Um ator de teatro realmente não sobrevive de teatro?Como se sente o ator com relação ao rumo do teatro? O que o ator espera do teatro?O ator sente que está fazendo teatro para quem faz teatro?...e então, com estas dúvidas sobre o sentimento do ator, este ser humano em "metamorfose ambulante", que me veio em mente um projeto para o futuro...talvez more aí a fonte do que me inspira a fazer teatro. Busca interna e entre os que agora me rodeiam, sobre a vida do homem no teatro. Sim metalinguagem.
Bom, só sei que não quero fazer nada mediocre, pelo simples fato de fazer algo. Acho que com a investigação e extrema vontade por saciar minha sede de busca chegarei com algumas respostas no final. E talvez estas me levem a crer, como já colocado por outros colegas, que fazemos teatro pra quem faz teatro. Então esta vontade de saber profundamente o que o ator sente, pode ser uma abordagem que eu queira no meu teatro. Mas ainda tem muita inspiração, aspiração e transpiração que podem me levar em lugares desconhecidos.
Agora vem o mais difícil. Não fazemos nada sozinhos. Tenho que encontrar mais atores que tenham a mesma sede que a minha. Ainda bem que já conheço algumas pessoas que tb estão ansiosas por dar o 1º passo.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
traço no infinito
Os olhos mais fechados levam mais tempo para alcançar as esferas.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Dieta especial
Às vezes nem percebemos, que enquanto comemos nosso pão de cada dia, eles estão ali embaixo pegando as migalhas e engordando de forma sutil.
Ter a consciência da existência deles é ótimo, faz com que você dose suas porções e os mantenham fechados em suas caixinhas.
Talvez você também se sinta fraco ao ver que o eGo não engorda, sempre é preciso achar um equilíbrio com a balança.
E que a vaIdade está triste porque você quebrou o espelho dela, e agora ela se olha em cacos.
Ou mesmo o orgUlho, que diminuto, está no bolso daquele casaco de forro verde.
Não se engane, agora você os tem sob uma dieta especial.
E como é bom ficar magrinha... Opa, acho que o caco de espelho terá de ficar embaçado sob o vapor do banho quente.
sábado, 15 de maio de 2010
a poeira passou
sexta-feira, 14 de maio de 2010
3 minutos
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Amei! Rio Do Tempo
E eu estou muito atrasado para te ver
O nosso amor esta por um triz
Você me diz "eu tô feliz"
(Mais não te acho, o que é que faço)
Preciso sempre alguma coisa
Que era tão importante que já esqueci
Eu sempre gasto toda da grana da semana
E tô feliz...
(Isso é o que eu acho, o que é que eu faço)
Refrão:
Nestas ruas eu sou um motorista
Na cidade sou um cidadão
Para a policia sou um elemento
Na sua vida sou uma paixão
Sou um carro em congestionamento
Um vagabundo meio solitário
E a verdade é que no mundo eu não me encaixo
Eu nasci sintonizada,
Eu sou uma rádio
Que toca uma freqüência lá do espaço
Da estação rio do tempo eu sou um astro
Perdido em algum canto lá do espaço
segunda-feira, 10 de maio de 2010
naked
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Amor em partes
terça-feira, 27 de abril de 2010
falando com o inconsciente

não tem meio, não tem fim.
alguns vômitos.
alguma diarréia mental.
visão perfumada de mundo exterior.
impressão do outro pra comigo.
desabafo com amigo invisível.
diário terapêutico.
sim, ainda que contrariamente isso é blog de um eu.
desculpe se decepcionei.
por hora é o que dá para oferecer.
não, por hora é o que um eu quer refletir.
sem meio sem fim.
não vou procurar um fim maior.
acho que ele vai aparecer, e se não aparecer, e daí.
domingo, 25 de abril de 2010
olhos verdes

terça-feira, 20 de abril de 2010
desvios de rota
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Anton Tchekhov
"Nós não somos felizes, e a felicidade não existe; apenas podemos desejá-la."
"Não tenhas medo de parecer palerma; antes de tudo é preciso ter o espírito livre; só quem não teme escrever palermices tem o espírito livre."
quarta-feira, 14 de abril de 2010
talvez seja uma pluma branca

segunda-feira, 12 de abril de 2010
tipos de vestir...é uma arte
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Telegrama de Zeca Baleiro
Eu tava triste Tristinho! Mais sem graça Que a top-model magrela Na passarela Eu tava só Sozinho! Mais solitário Que um paulistano Que um canastrão Na hora que cai o pano Tava mais bôbo Que banda de rock Que um palhaço Do circo Vostok...Mas ontem Eu recebi um Telegrama Era você de Aracaju Ou do Alabama Dizendo: Nêgo sinta-se feliz Porque no mundo Tem alguém que diz: Que muito te ama! Que tanto te ama! Que muito muito te ama, que tanto te ama!...
Por isso hoje eu acordei Com uma vontade danada De mandar flores ao delegado De bater na porta do vizinho E desejar bom dia De beijar o português Da padaria...Hoje eu acordei Com uma vontade danada De mandar flores ao delegado De bater na porta do vizinho E desejar bom dia De beijar o português Da padaria...
Mama! Oh Mama! Oh Mama! Quero ser seu! Quero ser seu! Quero ser seu! Quero ser seu papa (...) Me dê a mão vamos sair Prá ver o sol!
um pesadelo de merda de menina (Parte um)
segunda-feira, 29 de março de 2010
Por que gosto tanto de "Caverna do dragão"?

quinta-feira, 25 de março de 2010
pisam no mesmo piso
sexta-feira, 19 de março de 2010
algodão doce

segunda-feira, 15 de março de 2010
lá e cá
lá vejo a mediocridade. vejo de dentro da caixinha. vejo que a maioria está. mas tem estabilidade. tem conforto. tem aceitação da sociedade. tem paz com os outros. tem orgulho dos que me amam, mas não tem paz comigo.
cá vejo desafio. tem loucura, insanidade, desequilíbrio. sem teto, sem chão. é mar sem fundo. é descoberta de água límpida e turva. talvez ilusão. mas o sentimento transborda. as sensações são indefinidas. a carne se rasga com a realidade da verdade e da mentira. do escuro acende o saber infinito do saber.
molhada mas não mergulhada. ou talvez mergulho e volto um pouco sem ar. ainda preciso ver da borda como lá ainda está. para ver se ainda posso sair. não sei. não sei se eu mergulhar para não voltar sobrevivo. talvez se nunca estivesse seca não temeria o mergulho sem volta. ou se nunca estivesse seca não saberia o prazer de mergulhar.
ele zelador
ele dribla a sra. para que o cara que veio tirar medida do piso possa trabalhar.
ele levanta a cabeça indagador das coisas chatas que só atrapalham.
ele avisa que elevador social está em manutenção em notas fúnebres.
ele recebe a notícia que a moça saiu sem a chave de serviço em cólicas.
ele passa o rádio para soltar o elevador com a respiração saindo pelos olhos.
ele pede de nariz torcido que a moça espere no hall.
ele anuncia sem remorso que cachorro não pode andar por nenhuma área do prédio.
ele coloca que se de mau cheiro ele não pode falar com o cara da construtora que ele vê todo dia.
ele...viu a moça de biquini na piscina, sorri um sorriso de gentil cafajeste e oferece seus cuidados. ele: - "O barulho atrapalha a sra?"
ele um zelador das coisas das mulheres...
sexta-feira, 12 de março de 2010
Lostmaníacos







quinta-feira, 11 de março de 2010
Lady Macbeth falou comigo ontem
