domingo, 7 de novembro de 2010

Sem o Eu maior

Pés inchados sobre a almofada bege dilatam as veias que recebem a vibração dos maus pensamentos. Ondas depressivas entram em rota de colisão no círculo vicioso do inconsciente que para de receber as ordens do eu maior. Reverberam os questionamentos de amor e da sabedoria.

Se saber traz o sofrer, por que a busca incessante dessa morada nas incertezas? 
Pra quê trabalhar? se o trabalho é uma das ilusões onde brincamos de distrair da existência e que nos afasta dos vícios. Fábula boa que junto da instituição do casamento e filhos, fazem girar as rodas do consumo e as peças econômicas capitais, e o impedem de querer a morte, pois aí pensam que podem precisar de você. 
De onde vem o desejo de fazer achar que você quer entrar no carro novo, ter celular que entra na internet, notebook que cabe na bolsa, a TV que se vê de óculos... Aí, mas qual é mesmo o motivo da existência? 
Ser alguém, sucesso onde for, casar, viver de trabalhar, comprar, ter filhos para fazerem o mesmo e assim o círculo continua sem parar... 
Será que o motivo de estar aqui para aprender algo com o bem que se faz a alguém e a todos amar é utópico? Então não sei pra que tanto o que, aonde, como...se tanto faz...tá aprendendo de qualquer jeito em tudo que se faz e em todo lugar tem esta oportunidade. Não precisa nem tentar deixar alguma coisa para humanidade, só ame e faça caridade. Eu maior voltando...

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